As obras de infraestrutura à implantação do projeto de construção do Centro Político Administrativo (CPA) de Rondonópolis estão avançando. De acordo com informações repassadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra), a construção da primeira etapa da avenida principal do CPA, denominada de Alfredo de Castro, já atingiu 85% dos serviços previstos.
"Já foram concluídos os serviços de drenagem e pavimentação da primeira etapa da Avenida Alfredo de Castro, que vai da rotatória da via de acesso ao bairro Alfredo de Castro até a rotatória do condomínio da Unique, que está em construção na região", informou o fiscal da obra, Gabriel Barbosa, que é engenheiro da Sinfra.
Segundo ele, com a conclusão da drenagem e pavimentação da via dupla, serão executados agora os serviços para construção de calçadas, meios fios, sarjetas e o canteiro central.
A implantação da via, além de melhorar a mobilidade urbana da região, visa dar maior fluidez ao fluxo de carros e acesso aos órgãos governamentais que estarão instalados no futuro CPA, que deverá abrigar o novo Paço Municipal, Câmara de Vereadores, Secretarias Municipais e também o Fórum da cidade.
A construção desta primeira etapa da avenida Alfredo de Castro, que soma 2.335,76 metros, é realizada pelo município, por meio de recursos na ordem de R$ 6.308.783,67 milhões captados pelo Financiamento à Infraestrutura e Saneamento (Finisa).
Ele revelou ainda que a implantação da Avenida Alfredo de Castro, que deverá ser expandida até o Anel Viário, será construída em mais duas etapas.
As obras das duas etapas posteriores serão executadas por meio de uma parceria firmada pelo município com o condomínio Unique e a Corpal Incorporadora. A segunda etapa da via conta com 2.644,20 metros e a terceira 1894,73 metros.
Localizado em uma área de cerca de 50 hectares, entre a Universidade Federal de Rondonópolis e o Parque de Exposições Governador Wilmar Peres de Farias, o projeto idealizado pelo prefeito José Carlos do Pátio visa, além de abrigar os poderes, para melhorar a logística e agilidade do atendimento da população pelos órgãos governamentais, acompanhar o crescimento e desenvolvimento econômico da cidade.
Além da agilidade no atendimento à população, o projeto vem como uma forma de economia de caixa para o município. Isso porque, diversos órgãos municipais ficam hoje espalhados pela cidade e dependem de aluguéis de prédios para o funcionamento.
Nessa perspectiva, a economia não ficará restrita aos aluguéis e à manutenção. Já que os servidores estarão atuando no mesmo ambiente, reduzindo o deslocamento de veículos, consumo de combustível, energia, telefonia, entre outros gastos que são feitos atualmente.