O Gabinete de Apoio a Segurança Pública do Município (GASP), acompanha com significativo interesse o desdobrar das investigações a respeito de uma tentativa de agressão, seguida de difamação, injúria, ameaça, desacato e perturbação do trabalho e sossego alheios, ocorrido na madrugada do dia 16/04, após o paciente (I.V.P. F.) de 29 anos de idade, morador do Jardim Vera Cruz, que deu entrada na unidade de traumas com suspeita de fratura em membro superior, surtar e tentar agredir fisicamente o coordenador Antonion Pereira de Oliveira, com golpes de lápis no pescoço.

Segundo consta do B.O. (Boletim de Ocorrências (2024-115998) registrado na 1ª Delegacia de Polícia local (CIOSP), no dia (15/04), o suspeito deu entrada na unidade hospitalar no início da madrugada de 15/04, por volta das 23h32 com uma fratura no braço direito, onde foi prontamente atendido, mas o caso sugeria necessidade de cirurgia, quando foi feito então, um Boletim de Regulação no sistema SISREG para encaminhá-lo ao Hospital Regional.

De acordo com os relatos constantes do BO, o paciente ficou internado na Upa até a as 17h da quinta-feira (18) quando então a partir daí o mesmo começou a questionar o porquê da demora de ser transferido ao hospital para a cirurgia e se dirigiu até a sala do coordenador, onde lhe foi explicado que não havia vaga e todo o procedimento necessário para a referida transferência.

Todavia, conforme denúncias, inconformado com a situação, o suspeito se apoderou de um lápis e partiu para cima do coordenador Antonion, proferindo lhe fortes ameaças, injúrias e desacato tentando golpeá-lo no pescoço, sendo necessário o acionamento de ajuda (segurança), que acabou contendo o suspeito.

Ainda assim, devidamente medicado, o paciente acabou sendo encaminhado provisoriamente na quinta-feira (18/04) ao Hospital Municipal Cristyan Mary da Silveira, localizado na avenida Lions Internacional onde aguardaria a vaga para a transferência para o Hospital Regional para a cirurgia.

REINCIDIU

Ocorre que, segundo o enfermeiro chefe do Hospital Municipal, o paciente (I.V.P. F.) fugiu do referido hospital municipal e retornou à Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) e ficou em frente à sala do coordenador Antonion falando impropérios e aguardando que ele chegasse psrs o suposto acerto de contas, saindo de lá apenas por volta das 5h da manhã de sexta-feira (19).

Ainda de acordo com os relatos contidos no B.O., o suspeito foi embora da UPA, mas retornou na mesma sexta-feira (19) após o almoço, afirmando que estava ali para acertar contas com o coordenador da unidade. Os servidores da Upa solicitaram que ele (suspeito) deixasse o local, no que não foi atendido, e ofereceu resistência, tumultuado o ambiente hospitalar, sendo necessário o acionamento da segurança pública (polícia) que o conduziu à unidade policial.

Outrossim, conforme narrado no segundo B.O. (2024 - 116876), o suspeito retornou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) supostamente acompanhado por um advogado (que não se identificou regularmente). No entanto, estranhamente aos fatos, na frente da unidade haviam cartazes difamatórios que denegriam a imagem e a honra do servidor diretor da unidade, no que foi sugerido a sua saída do local, já que estava perturbando o local de trabalho, sendo portanto mais uma vez necessário o acionamento da polícia militar que o conduziu a unidade policial onde os fatos foram relatados ao delegado Daniel Rozão Vendramel para as providências cabíveis.

A Prefeitura, e a secretaria municipal de Saúde bem o como o Gabinete de Apoio a Segurança Pública do município (GASP), acompanham com bastante interesse os trâmites policiais de investigação, para se identificar as reais motivações para a agressão perpetuada pelo suspeito, bem com a sua eventual responsabilização.