Cada cidadão tem papel importante nas ações de combate à dengue. A principal missão da comunidade é trabalhar para eliminar focos do mosquito transmissor. A gerente do Departamento de Saúde Coletiva de Rondonópolis, Rosana Zucato, avalia que a soma das ações do Poder Público e do envolvimento da sociedade é que vai assegurar o bom resultado das políticas de combate à dengue. A regra básica, alerta a gerente, é não deixar água parada em recipientes.
A medida ideal para a prevenção da dengue é evitar que o mosquito transmissor possa se reproduzir. É preciso se ter consciência de que não existem vacinas ou medicamentos capazes de combater a contaminação da doença. Por isso, o que devemos fazer é eliminar os lugares que os mosquitos escolhem para depositar as larvas. A proliferação do aedes aegypti é rápida. Então é necessário que a população também colabore, alerta.
A dica da Rosana para os moradores é deixar recipientes como caixas dágua, barris, tambores e tanques devidamente fechados. Devemos recolher todo lixo do quintal para evitar que acumule água da chuva. Outra medida fundamental é eliminar água parada em pratos e vasos de plantas e calhas, por exemplo. O ovo do mosquito da dengue pode sobreviver até 450 dias, mesmo que o local onde foi depositado esteja seco, orienta.
Rosana Zucato defende também a participação das empresas comerciais e industriais na campanha feita para evitar a proliferação da doença em Rondonópolis. O prefeito Percival Muniz está à frente das ações integradas e emergenciais para combater a dengue em Rondonópolis, junto com a secretária de Saúde, Cida Favretto. O comitê reúne as secretarias de Educação, Receita e Meio Ambiente, além da Coder e do Sanear.
Situações favoráveis à reprodução do mosquito, como materiais jogados em quintais e terrenos baldios, pneus, entulhos e ferro velho que fiquem acumulando água podem ser denunciadas diretamente à Secretaria de Saúde, pelo telefone 3410.0223, no período de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas.