28 de Março de 2024

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RADAR

Nova atuação do Procon fiscaliza preços de álcool e máscaras protetoras

Fonte: Roberta Azambuja | Publicado em 18/06/20 às 14:28
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Divulgação

Atenta aos preços praticados no mercado nesse período de pandemia de Covid-19, a equipe de fiscais da Coordenadoria de Defesa do Consumidor (Procon) de Rondonópolis tem feito, periodicamente, várias visitas a estabelecimentos diversos da cidade para verificar os valores praticados. O intuito é garantir o respeito aos direitos do consumidor e evitar preços abusivos.

Anteriormente, o Procon já esteve em supermercados para averiguar o custo de alimentos, artigos de higiene pessoal e itens de limpeza e elaborou lista a partir das cifras cobradas nesses estabelecimentos. Confira a tabela aqui.

Agora, foi a vez do álcool em gel, do álcool etílico e das máscaras de proteção contra o coronavírus terem seus preços avaliados. A ação aconteceu entre os dias 05 e 09 de junho, quando os fiscais do Procon chegaram de surpresa a 16 lojas comerciais, entre farmácias e estabelecimentos supermercadistas. Ao inspecionar as estantes, a equipe da Coordenadoria se ateve à quantidade contida no recipiente e seu respectivo preço, independentemente da marca da mercadoria.

Nesse momento de epidemia mundial, que ocasionou uma corrida às compras de determinados artigos, por meio desse trabalho, o Procon visa proporcionar aos consumidores conhecimento sobre os preços dos itens analisados que permitam planejamento e possibilidade de escolha do cidadão com suas despesas, conforme assinala a fiscal do órgão, Cleide Rocha.

"Com o crescimento da procura desses produtos, observamos a prática de abusos por determinados estabelecimentos. Então, oferecermos aos consumidores a informação sobre os preços de tais mercadorias com o escopo de que estes possam, de acordo com seu poder aquisitivo, escolher qual e onde adquirir”, comenta a fiscal.

Cleide menciona que a diferença observada entre valores cobrados nos comércios visitados chega a ser bem acentuada. “Foram encontrados preços distintos para um mesmo produto. O álcool em gel 70%, por exemplo, com 500 ml, tinha valores que iam de R$7,25 a R$17,99, o que significa uma diferença de 60% entre eles. Vimos também o álcool etílico contendo um litro sendo cobrado por R$4,69 e por R$19,99, resultando em um percentual de diferença de mais de 76% entre o primeiro e o segundo preço”, nota. Discrepância exorbitante também foi achada entre os custos das máscaras de TNT, segundo ela: “Vimos máscaras de R$2,00 a R$6,99, ou seja, uma variação de mais de 70%”.

Locais identificados com cobranças abusivas devem responder pela atitude irregular, segundo a fiscal: “Os estabelecimentos que estavam praticando preços acima da média estão sendo notificados a apresentar nota fiscal de compra junto ao fornecedor e justificativas sobre esse comportamento”.

Além da própria atuação, a Coordenadoria também conta com o apoio da população, que pode contribuir fiscalizando. “É de suma importância que o consumidor fique atento a qualquer indício de prática abusiva de preços e nos envie denúncias acompanhadas de fotos, vídeos e demais dados que possam colaborar com a nossa apuração e consequente aplicação de sanções cabíveis”, enfatiza a servidora do Procon.

Quem perceber cobranças elevadas em produtos de consumo do dia a dia deve comunicar ao Procon pelos telefones 3411-5295/5296/5297 ou pelo WhatsApp 9 8438-3666, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18 horas. Se preferir, pode relatar a irregularidade pelo e.mail procon.rondonopolis@hotmail.com ou, ainda, se dirigir ao órgão que fica na Rua Rio Branco 2.102, Jardim Guanabara, entre 12h às 18 horas. Porém, para garantir a saúde e a segurança do público, os atendimentos presenciais devem ser agendados com antecedência pelos canais de atendimento acima indicados.

Clique aqui e veja a planilha com o registro do maior e do menor preço das mercadorias examinadas, além da média e da variação entre eles.